sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

                                                   
                                                             Piratini                                                                     Triunfo                                PUC



Museus do RS

         
             MARGS
                                          



Oi pessoal,


               Na interdisciplina Representação do Mundo pelos Estudos Sociais nos foi proposta a escolha de um museu, praça, parque, monumento, que retratasse a história e o tempo da nossa cidade, ou estado. Como minha turma é de 5º ano e o nosso conteúdo é o RS, decidi visitar o museu Júlio de Castilhos, que fica na Duque de Caxias, no centro histórico de Porto Alegre. Fiquei até envergonhada por nunca ter visitado o local, pois acreditava encontrar muito da nossa história por lá.
                    Que decepção! Gente, o prédio é muito bonito, o espaço externo é maravilhoso, mas é tão...pobrezinho!!! Não tem outra expressão que eu possa usar. O museu não é preservado, tem poucas obras e exemplares da história do estado e o espaço é mau utilizado. 
                      Durante a visita imaginei tanta coisa que poderia ser feita por lá para ser mais atrativo aos visitantes. Quem sabe os visitantes pudessem ser recepcionados pelos personagens da história? E se a nossa história fosse contada através de um teatro? E se as crianças pudessem interagir com os personagens ilustres?
                 Sei que tudo isso depende de verbas do governo e que a educação neste estado está em último plano, mas como sociedade e educadores não podemos fazer nada?
                    Em fim, uma visita ao museu não seria interessante, nem proveitosa para nossas crianças que podem ter o mundo nas mão através da internet. É uma pena!    



 

                                                        






Quantos de nós já se sentiu assim? E quantos dos nosso alunos?


Oi pessoal,


              Às vezes, estamos tão preocupados em dar conta de conteúdos, avaliações, cadernos de chamadas, burocracia... que deixamos de lado o que realmente importa: planejar atividades interessantes, lúdicas e que façam nosso aluno pensar, questionar e aprender.
                     Até entendo que a  parte burocrática seja importante, mas deve estar em segundo plano. Os conteúdos devem ser utilizados de forma que os alunos saibam mais do que escrever, responder perguntas, decorar datas, desenhar livre e resolver cálculos. Eles devem servir para fazer nosso aluno PENSAR. As avaliações devem ser diárias, observando cada um nas atividades propostas, os cadernos, as participações...Notas e médias? Nem pensar. Não somos números. "Todos são tão diferentes, corações e mentes..." já cantavam os Titãs.
                      Então, resolvi mudar. Mudar não, melhorar.  Afinal não sou de todo ruim!!! Mas, sempre posso me aprimorar.
                       Turminhas de 2017 me aguardem.








quinta-feira, 29 de dezembro de 2016


Oi pessoal,

          Momentos de aprendizagem na minha turma de 5º ano.





A turma adorou aprender frações através dos jogos. O 1º dos jogos eu  elaborei e trouxe para turma, mas em seguida eles quiseram "inventar" novos jogos.

Aí estão algumas dicas:

http://acervo.novaescola.org.br/matematica/pratica-pedagogica/jogo-espaco-forma-428061.shtml

https://www.youtube.com/watch?v=-f36wyG-UDE






          "A matemática é a mais simples, a mais perfeita e a mais antiga de todas as ciências."

Jacques Hadarmard



  Oi pessoal,


                Se tivesse lido esta frase na época em que cursava o 2º grau (lá pelos meados de 80), com certeza diria que no mínimo o autor era  um louco. Como alguém poderia gostar de Matemática? Durante muito tempo eu também odiei esta disciplina. Não acreditava ser boa o suficiente para entende-la. Estudava apenas para conseguir a média e ser aprovada. Não compreendia que a Matemática faz parte da nossa vida cotidiana e sempre fazia àquela pergunta: "Pra" que estudar fração, fórmula de Baskara, etc, etc, etc.
                   A verdade é que a maneira como a Matemática era, e ainda é, trabalhada em muitas escolas, não é de forma alguma atrativa para os estudantes. Tudo conspira para que a disciplina seja odiada! Muito conteúdo, explicações evasivas, perguntas sem respostas convincentes. As crianças e adolescentes querem saber o  porquê dos resultados, como chegamos a eles. E nós, professores, só queremos que eles "aprendam", sem muitas perguntas. Decorem e usem!
                    Mas, é assim que se aprende? Não devemos questionar? Tentar muitas vezes até chegarmos a uma conclusão (resultado)? Minha professora da Didática da Matemática no Magistério, dizia que o mais importante é fazer a criança perguntar, é aguçar a curiosidade dela. É isto que estamos fazendo? Bem, pelo menos o curso de Pedagogia está me fazendo refletir, novamente, sobre a minha prática.




Aprendendo sobre frações através de jogos


Oi pessoal,


             Uma perguntinha bem básica: como vocês aprenderam Matemática na escola?
              Provavelmente do mesmo jeito que eu: decorando conceitos e fórmulas. Muitos de nós aprenderam assim. E aprendemos. Não posso dizer que este método esteja errado. Se estivesse nós não teríamos aprendido. Ou será que não aprendemos? Pense bem. 
              O que é aprender? Como aprendemos? Estas perguntas vivem povoando meus pensamentos. Como o meu aluno aprende? E principalmente, como posso facilitar este aprendizado?
              Voltando então ao nosso tempo de escola...Quando decorávamos as benditas fórmulas ficava fácil realizar os exercícios que as professoras mandavam. Mas, ao contrário de aprender como chegar nas soluções, nós só estávamos memorizando os conteúdos. Por isso que questiono se realmente aprendemos? Vocês me dirão que memorizar é importante e concordo plenamente, mas adianta decorar e não saber onde ou como usar?
                Por isso a importância de trabalhar os conceitos de forma concreta e lúdica. As crianças poderão experimentar, fazer hipóteses, questionar e chegar as conclusões necessárias para depois memorizar o que realmente interessa e o que  será útil no seu dia-a-dia.
                Para entender é necessário conhecer, experimentar e buscar respostas. Nós, como educadores devemos indicar os meios, os caminhos, instigar para que nossos alunos adquiram os conhecimentos necessários para a vida, não apenas para realizar uma prova, seja ela no ensino fundamental ou no vestibular.




Então, por que estudar Matemática?
Oi pessoal,


     Continuando sobre Ciências.
     Depois da 1ª aula de representações do Mundo pelas Ciências Naturais comecei a pensar sobre as aulas que oferecia às crianças e tive vergonha deste último ano. Nossa! Trabalhamos em livros, vídeos... Mas não realizamos uma experiência se quer!
      Então, replanejei minhas últimas aulas e foquei no interesse das crianças. Debatemos sobre o que eles gostariam de aprender, além daquilo que já tínhamos visto e surgiu muita coisa interessante.         
      As crianças pesquisaram, formularam hipóteses e chegaram as próprias conclusões. 
         Foi muito bom!



            O vídeo acima é de uma das experiências sobre tipos de energia.


E a foto também.




Oi pessoal,


            Desde criança adorava trabalhar Ciências. Lembro-me bem de um passeio que fiz na 4ª série (assim era chamado na minha época) até a beira do lago Guaíba com a profª Maria Luíza para que encontrássemos fungos e líquens na vegetação nativa e depois apresentássemos em aula o que aprendemos. Nunca esqueci!
            Durante o Magistério tive a oportunidade de trabalhar com um 3º ano e um dos conteúdos eram as plantas. Imaginem! Conseguimos realizar um trabalho sobre germinação. Observamos da sementinha até a o surgimento de uma nova planta, que foi colocada no canteiro da escola para crescer. As crianças amaram.
             Agora, durante o curso tive a oportunidade de relembrar estes momentos e refletir o quanto a prática é importante para as crianças. São estes momentos que ficam marcados para sempre e que consolidam o conhecimento.



domingo, 18 de dezembro de 2016

Boa noite,

          " O passado é parte do desenvolvimento social, emocional e cognitivo".

          Refletindo sobre esta frase, cheguei a conclusão de que a forma como ensinamos história e geografia nas escolas atuais está muito longe da ideal. Vejo crianças lendo livros didáticos, anotando "as informações mais importantes", geralmente datas e nomes. Decoram tudo, mas não entendem nada. E reconheço a minha grande parcela de culpa nisso. Aprendi assim, ensino assim. Observo que falta interesse das crianças nas aulas de história, talvez porque o que estudam esteja "longe" da vida delas, não fazem sentido.
                Assistindo um vídeo da disciplina de ciências, onde a professora inicia um debate com as crianças pensei: Por que não trabalhar assim também em história? Afinal partiria do conhecimento, das crianças, daquilo que elas já ouvira, ou viram.
                  Trabalhando sobra a imigração no RS com a minha turma de 5º ano, partimos da árvore genealógica de cada um. Conhecemos a origem de cada família. Um dos alunos, inclusive, trouxe a documentação solicitada pela embaixada da Itália para que ele ganhe a dupla cidadania. Os antepassados vieram da Itália.

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Oi turma,


         Não queria começar a postagem com reclamações, mas acho importante deixá-los a par do que está acontecendo comigo. além de todas as atribuições que temos como estudantes, professoras, funcionárias do estado (que ganha R$450,00 no final do mês), mães, esposas, filhas... Este ano, em particular, está bem difícil para mim: em junho perdi meu pai. Descobrimos um câncer em abril e 52 dias depois ele falece. E agora em outubro meu marido é internado de urgência porque está com uma artéria cardíaca completamente obstruída. Foi necessária uma cirurgia. Descobri que o meu coração é forte, mas minha cabeça não.
                Bom, mesmo assim tenho tentado me dedicar aos estudos e li todos os textos sugeridos e consegui realizar quase todas as tarefas. Faltam algumas, mas estou no prazo.  
                  Tenho pensado muito na minha profissão e sinceramente não sei se vou continuar, por muito tempo, insistindo. São tantos pontos negativos: salários parcelados, desrespeito à categoria, tanto dos governos quanto da sociedade em geral. As crianças e as famílias não dão importância à educação. Lembro-me bem, que quando criança, havia respeito pelo ensino, íamos a escola porque queríamos aprender. Hoje as crianças vão à escola como se estivessem indo a um clube, ou seja "só pela social".
                         Pedro Demo (2004) afirma  "que ser profissional da educação hoje, é acima de tudo saber continuamente renovar sua profissão". Concordo com sua afirmação e também acredito que somos eternos aprendizes. Mas, como investir na profissão? Como estudar quando mal temos para ir trabalhar? Vou à escola de carona com uma colega e, sinceramente, se não fosse desta maneira, eu não teria dinheiro para passagem! Teria que escolher: levo a minha filha, que também não pode faltar, ou deixo os filhos dos outros sem aula?
                                É justa esta situação?

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quarta-feira, 5 de outubro de 2016



Oi pessoal,


         Gostaria de começar minha reflexão  sobre os textos de Geografia e Cartografia, com a frase de Castrogiovanni:
” Conhecer é um processo de investigação e descoberta individual, cabe ao professor provocar este ato”. 
      Sabemos que o papel do professor é incentivar o conhecimento, afinal todas as nossas leituras apontam para isso, assim como as experiências vividas nas nossas práticas pedagógicas. Mas, vale repensarmos a forma pela qual estamos provocando essa construção de conhecimento. 
       Que possibilidades de investigar, pesquisar, pensar, estamos oportunizando aos educandos?
          O texto de Elza Nadai nos faz refletir sobre a trajetória do ensino de História e as práticas pedagógicas utilizadas ao longo de seu processo nas escolas do Brasil, desde os estudos de biografias de “heróis” , passando pelas datas comemorativas, até chegar à História Contemporânea e a preocupação com questões sociais como os preconceitos, as discriminações e principalmente com a história vivenciadas pelos educandos. 
      Acredito que devemos trabalhar interdisciplinarmente, mas planejar História e Geografia é imprescindível, já que as duas disciplinas têm como objetivo o desenvolvimento social, cultural, espacial e emancipatório do homem.

          E vocês? O que acham? 

Oi turma, 

          Achei muito interessante as interdisciplinas da última 2ª feira. Gosto de trabalhar Ciências e Matemática com as crianças. Nestas duas disciplinas consigo planejar várias atividades concretas e as aulas ficam mais divertidas, tanto para mim como para a turma.
            Ao perguntar sobre o que seria Ciência e para que serve o estudo desta disciplina nas escolas, os professores nos fizeram pensar sobre o nosso próprio conhecimento. Acreditava que  Ciência era o estudo dos seres vivos e sua relação com o meio ambiente e dos fenômenos produzidos naturalmente, ou não. E o seu estudo serve para despertar a curiosidade nas crianças.
                Porém, depois da afirmação de que a Ciência deve ser vista como um processo criativo, acredito que tenha que rever meus conceitos. É certo que os olhos das crianças brilham tanto durante uma investigação científica, quanto uma criação com tinta, argila ou giz de cera. Mas, preciso confessar, não tinha esta visão.
                        

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Oi pessoal,

          Ainda estou na luta para deixar meu blog em dia! Então vamos lá. 
             Por curiosidade,  e também por necessidade, passei pelos blogs de algumas colegas. Ufa! O meu não está tão ruim quanto eu pensava, mas tá... tenho que melhorar. Cada dia aprendendo um pouco mais. 
            Aproveito para agradecer a minha colega Martina da turma D. Puxa! Esta menina tem me ajudado muito, troca ideias  e está sempre pronta para auxiliar.
              Na aula de Literatura, alias uma das disciplinas que eu mais gosto, tínhamos que elaborar um plano de aula para uma semana sobre poesia. Eu já havia feito um trabalho com a turminha do 3º ano sobre o livro "Que bicho está no verso?" então, foi só aproveitar o planejamento que já tinha. As crianças adoram trabalhar com poesia, principalmente se tem rimas e fala sobre animais. Este livro tem as duas coisas.
                 Inseri abaixo o planejamento para que vocês possam dar uma olhadinha! Na verdade o trabalho com as sucatas não foi ideia minha e sim da minha paralela, Fátima Vargas, a quem deve ser dado todo o mérito. Mas, trabalhamos juntas e expomos os trabalhos das duas turmas.



Objetivo da aula: desenvolver  a leitura e a habilidade da escrita.

Desenvolvimento das aulas

Leitura do livro: Que bicho está no verso?

Apresentação do projeto  Alunos Escritores

1.     Apresentação dos livro
2.     Leitura individual e para os colegas
3.     Ilustração e reescrita dos poemas
4.     Confecção dos animais com sucata
Durante a semana foram lidos e disponibilizados às crianças os poemas : O menino azul, A bailarina, A casa,
Livros: Cadê meu travesseiro?, Bom dia todas as cores, A operação de tio Onofre

20/06 - Leitura do livro para turma e exploração oral
Que animal mais gostou? Por quê? E verso, qual o mais interessante? E sobre que bicho, você gostaria de escrever?
Vamos conhecer melhor estes animais? Pesquisa sobre hábitos e a vida dos animais.  (utilização da sala de informática)
21/06 – Produção coletiva -  Reescrita dos versos  sobre a borboleta, o morcego e o camelão.
22/06 – Produção individual – Reescrita dos versos escolhidos por cada aluno.
23/06 – Montagem do livro: cada aluno vai montar seu livro com os versos criados por eles e os criados coletivamente. Farão as ilustrações, inclusive da capa.
24/06 -  Criação de animais com o uso de sucata (rolo de papel higiênico, caixa de ovos, garrafa PET, tampinha), tintas...  Animais escolhidos pela turma: aranha, morcego, girafa, joaninha.


Se gostarem das dicas, podem usar. Adoro compartilhar! 


Observei o entusiamo das crianças ao trabalhar. As produções textuais foram surgindo cheias de criatividade. Valeu à pena. 

quinta-feira, 22 de setembro de 2016



Ver e olhar, qual a diferença?


                Na aula presencial do Seminário Integrador, quando a professora Simone B. Charczuk levantou a questão sobre as diferenças entre o "olhar" e o "ver" não tive dúvidas: ver significa só enxergar, olhar é muito mais, é observar. 
                        Durante a aula debatemos bastante sobre as diferenças, vários exemplos foram dados. Questionamos quantas vezes vemos nossos alunos, mas não os observamos o suficiente para entender sua história. Mas, e o professor tem tempo para observar? Na realidade não. Mas, não consigo entender como criar laços com quem eu não observei. No início do ano letivo, em uma das escolas que trabalhava, ouvi que não havia criado laços com a minha turma, o que dificultaria o aprendizado dos alunos. Como criar laços em apenas uma semana? Se quer consegui memorizar o nome das crianças! 
                          Acredito que para criar laços é necessário olhar e não ver. Preciso conhecer meu aluno. Entender suas expectativas, suas necessidades, suas dificuldades e habilidades. Para isso é  preciso tempo. E é o professor quem deve criá-lo. Se esperarmos pelos gestores, ou governantes, que se preocupam com conteúdos e índices, nunca faremos a diferença, seremos apenas mais um professor.
                           Olhar é observar, é ter empatia, é ser capaz de refletir sobre o que se vê. Ver é importante, mas se for o inicio do olhar. Quando olho, também me exponho porque junto ao meu olhar, segue a minha reflexão, o meu pensamento.





Boas dicas de leitura:



Oi pessoal,


          Estou atrasada nas minhas postagens. Isto me incomoda demais. Não consigo me dedicar a outra atividade em quanto não estiver com tudo em dia. Mas, por outro lado, escrever só por escrever me parece sem sentido.
                  Bem, dia destes estava procurando material para trabalhar com a minha turma sobre folclore brasileiro e acabei encontrando alguns vídeos que mostram crianças ensinando várias brincadeiras clássicas, que fazem parte da cultura de cada região do Brasil. Nestes vídeos também há a opinião de alguns professores. Acabei ligando o que assisti com a interdisciplina de Ludicidade. Tem tudo haver.  Vale a pena ver! Vou colocar como dica, ok?
                Além disso, estive me apropriando de algumas ideias dos textos que ainda não tinha lido. E cada vez mais tenho a convicção que precisamos mudar a percepção que as escolas têm sobre brincar. 
          Se sabemos, e concordamos, que brincar é importante e coisa séria por que não propiciamos isto na escola? Bem, pelo menos nas que dei aula isto não acontecia. Até acredito que nas escolas infantis isto ocorra com mais frequência,  mas quando as crianças chegam ao 4º ou 5º anos recebem uma enxurrada de conteúdos e todo o resto, tão importante, deixa de existir.
                   No texto "Agitação que faz bem" da professora de Psicologia do Desenvolvimento, Anna Oliveiro Ferraris fica claro a importância de brincar em todas as fases da criança. Ela nos diz que brincar favorece a exploração espacial, ajuda na formação da identidade, cria laços afetivos e sociais, além de desenvolver a criatividade e o gosto pela aprendizagem. Não seriam estes motivos suficientes para tornar, efetivamente, a escola em um lugar de brincadeira?


Segue abaixo a dica do vídeo (Brincadeiras regionais - Nova Escola) sobre as brincadeiras que citei. 








Como seria bom se, nas escolas, todo dia fosse assim!


terça-feira, 13 de setembro de 2016


Por que contamos histórias?

        As pessoas contam histórias desde sempre. Os homens primitivos contavam histórias através de desenhos  em suas cavernas. Os povos antigos contavam histórias sobre seu cotidiano,  sobre seus costumes, seus rituais, pois essa era a forma passar adiante, de geração para geração, seus conhecimentos. 
                Ainda hoje as pessoas contam histórias. Algumas para alegrar, outras para assustar, para fazer dormir e para fazer sonhar. Mas, se analisarmos bem, veremos que contar histórias ainda preserva a necessidade do homem em criar e recriar os momentos da sua própria vida, ora fazendo uma análise critica de determinada situação, questionando valores e atitudes, ora apenas entretendo. 
                   Concordo com Ana Maria Machado que no texto "Encantos para sempre" defende a ideia de que contamos histórias para entendermos a nossa própria história e qual o nosso objetivo no mundo.  



Refletindo...

Estou tentando retomar as atividades. Tenho colocado as leituras em dia. Mas, devo confessar que está bem difícil. Antes, acreditava ser por falta de tempo. Agora vejo que os acontecimentos deste ano me abateram mais do que eu pensava.
       Bem, vamos lá então...
       No último semestre discutimos muito sobre a importância do brincar e quanto os jogos podem auxiliar e servir como ferramenta de aprendizagem. Podemos citar os jogos de exercícios, onde as crianças formam hábitos através das atividades senso-motoras. Ou os jogos  simbólicos que servem para as crianças representarem a sua realidade e depois são a base para aprendizagens futuras.  E por fim, surgem os jogos  de coletividade. Estes auxiliam na formação  da personalidade das crianças, fazem com que elas sintam a necessidade de superar limites, os seus e os dos colegas. Porém, também aprendem a se colocar no lugar do outro. Aprendem que competir é importante, mas que fazer parte de um grupo, ser aceito por suas potencialidades e seus limites é mais importante ainda.
                  A esperança de que a escola se torne um local onde brincar também seja aprender e que um jogo tenha o mesmo valor de uma boa leitura, me faz querer trabalhar e me tornar uma educadora melhor.

terça-feira, 26 de julho de 2016





            Refletindo...

                   
SONHAR






         Acredito que os livros servem para isso: fazer sonhar.
       A partir das leituras convenci-me ainda mais de que o papel do professor é oportunizar novas aprendizagens. E nada melhor do que apresentar todos os gêneros literários àqueles que tem mais interesse em aprender.
        Desde o meu inicio no magistério trabalho com poesia, contos de fadas, parlendas, trava línguas, fábulas, crônicas, lendas...  Todos servem para incentivar a leitura, desenvolver a escrita e oralidade dos pequenos. Mas, o mais importante, acredito eu, seja desenvolver  a habilidade de sonhar. Sonhar com universos diferentes dos seus. Sonhar que é possível criar, imaginar, escrever sobre as suas próprias aventuras, seus medos, seus desejos. 
        Através das histórias vividas por super-heróis, fadas, princesas, bruxas, vilões, monstros, as crianças conseguem elaborar seus próprios sentimentos, encaram melhor suas dificuldades e resolvem questões que fazem parte do seu dia a dia. 
          O ideal seria que todas as crianças tivessem acesso a este mundo encantado desde a primeira infância, mas a realidade é que muitas delas só conhecerão os livros depois que entrarem na escola. E continuarão alheios ao universo literário, porque não basta ter um livro nas mãos, é necessário compreender o que ele representa e o que pode lhe proporcionar.







"Literatura na Educação Infantil: para começar, muitos livros"

"Garantir o contato com as obras e apresentar diversos gêneros às crianças pequenas é a principal função dos professores de creche e pré-escola para desenvolver os comportamentos leitores e o gosto pela literatura desde cedo"

Elisa Meirelles (novaescola@fvc.org.br). Com reportagem de toda a equipe de NOVA ESCOLA e
NOVA ESCOLA GESTÃO ESCOLAR




     Algumas dicas de bons livros ( na minha modesta opinião!) para todas as idades:
  • Adivinha quanto eu te amo
  • Cadê meu travesseiro?
  • O caso da borboleta Atiria
  • A ilha perdida
  • O Pequeno Príncipe
  • O menino do dedo verde
  • Pollyana
  • O coelhinho que não era de Páscoa
  • Menina bonita do laço de fita
  • A velhinha que dava nome as coisas
  • A operação do tio Onofre 













Refletindo...


                      "Enfim, estamos construindo a nossa política da verdade: as escolas bilíngues de surdos não são segregadas, não são segregadoras e nem segregacionistas como tem alardeado tanto o Ministério da Educação. Pelo contrário, são espaços de construção do conhecimento para o cumprimento do papel social de tornar os alunos cidadãos verdadeiros, conhecedores e cumpridores dos seus deveres e defensores dos seus direitos, o que, em síntese, leva à verdadeira inclusão."


Ana Regina Campello 
Patrícia Luiza Ferreira Rezende



                ... A disciplina de Libras me fez refletir. Refletir sobre minha ignorância. Exatamente assim que me sinto: uma ignorante sobre o assunto. Antes, pensava que ser surdo era ser portador de uma deficiência. Mas,  o que é ser portador  de uma deficiência? É ser diferente? É adaptar-se às dificuldades? É superar seus próprios limites? 
                 Realmente não sei. Percebi que só posso falar sobre as minhas necessidades, sobre as dificuldades que me afligem, "somente nós sabemos o que é melhor para nós".                        Surpreendeu-me a luta pelo reconhecimento da língua de sinais. Para mim, a aprendizagem era igual para surdos ou ouvintes. Mas como? Somos alfabetizados através da apresentação dos fonemas e grafemas. Então, como poderia se dar da mesma forma? 
                       Sonho com o dia que não precisaremos lutar por direitos iguais, que seremos realmente reconhecidos como seres humanos. Diferente em suas particularidades, mas iguais nos direitos.   





   
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quarta-feira, 20 de abril de 2016

Brincar


Oi pessoal, 

Tempo hein!? Estava sumida, mas continuo estudando, lendo bastante e correndo "atrás da máquina", como dizem por aí. Procurei algum material sobre a importância de brincar e achei algumas coisas interessantes que gostaria de compartilhar com vocês. 




http://territoriodobrincar.com.br/o-projeto/
http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/4-a-6-anos/brincar-importante-criancas-pequenas-612994.shtml

Espero que vocês gostem.  Comentem.

domingo, 10 de janeiro de 2016

Oi pessoal,

         Estava terminando a Síntese Reflexiva das Aprendizagens e coloquei este pensamento de Rubem Alves porque exemplifica e simplifica tão bem o que eu penso sobre como deve ser uma escola.
                 



           " Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas.
           Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do voo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o voo.           Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em vôo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o voo, isso elas não podem fazer, porque o vôo já nasce dentro dos pássaros. O voo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado.” 
Rubem Alves





                  E precisa dizer mais?


Abraços