terça-feira, 26 de julho de 2016






Refletindo...


                      "Enfim, estamos construindo a nossa política da verdade: as escolas bilíngues de surdos não são segregadas, não são segregadoras e nem segregacionistas como tem alardeado tanto o Ministério da Educação. Pelo contrário, são espaços de construção do conhecimento para o cumprimento do papel social de tornar os alunos cidadãos verdadeiros, conhecedores e cumpridores dos seus deveres e defensores dos seus direitos, o que, em síntese, leva à verdadeira inclusão."


Ana Regina Campello 
Patrícia Luiza Ferreira Rezende



                ... A disciplina de Libras me fez refletir. Refletir sobre minha ignorância. Exatamente assim que me sinto: uma ignorante sobre o assunto. Antes, pensava que ser surdo era ser portador de uma deficiência. Mas,  o que é ser portador  de uma deficiência? É ser diferente? É adaptar-se às dificuldades? É superar seus próprios limites? 
                 Realmente não sei. Percebi que só posso falar sobre as minhas necessidades, sobre as dificuldades que me afligem, "somente nós sabemos o que é melhor para nós".                        Surpreendeu-me a luta pelo reconhecimento da língua de sinais. Para mim, a aprendizagem era igual para surdos ou ouvintes. Mas como? Somos alfabetizados através da apresentação dos fonemas e grafemas. Então, como poderia se dar da mesma forma? 
                       Sonho com o dia que não precisaremos lutar por direitos iguais, que seremos realmente reconhecidos como seres humanos. Diferente em suas particularidades, mas iguais nos direitos.   





   
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