" O passado é parte do desenvolvimento social, emocional e cognitivo".
Refletindo sobre esta frase, cheguei a conclusão de que a forma como ensinamos história e geografia nas escolas atuais está muito longe da ideal. Vejo crianças lendo livros didáticos, anotando "as informações mais importantes", geralmente datas e nomes. Decoram tudo, mas não entendem nada. E reconheço a minha grande parcela de culpa nisso. Aprendi assim, ensino assim. Observo que falta interesse das crianças nas aulas de história, talvez porque o que estudam esteja "longe" da vida delas, não fazem sentido.
Assistindo um vídeo da disciplina de ciências, onde a professora inicia um debate com as crianças pensei: Por que não trabalhar assim também em história? Afinal partiria do conhecimento, das crianças, daquilo que elas já ouvira, ou viram.
Trabalhando sobra a imigração no RS com a minha turma de 5º ano, partimos da árvore genealógica de cada um. Conhecemos a origem de cada família. Um dos alunos, inclusive, trouxe a documentação solicitada pela embaixada da Itália para que ele ganhe a dupla cidadania. Os antepassados vieram da Itália.
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