sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

                                                   
                                                             Piratini                                                                     Triunfo                                PUC



Museus do RS

         
             MARGS
                                          



Oi pessoal,


               Na interdisciplina Representação do Mundo pelos Estudos Sociais nos foi proposta a escolha de um museu, praça, parque, monumento, que retratasse a história e o tempo da nossa cidade, ou estado. Como minha turma é de 5º ano e o nosso conteúdo é o RS, decidi visitar o museu Júlio de Castilhos, que fica na Duque de Caxias, no centro histórico de Porto Alegre. Fiquei até envergonhada por nunca ter visitado o local, pois acreditava encontrar muito da nossa história por lá.
                    Que decepção! Gente, o prédio é muito bonito, o espaço externo é maravilhoso, mas é tão...pobrezinho!!! Não tem outra expressão que eu possa usar. O museu não é preservado, tem poucas obras e exemplares da história do estado e o espaço é mau utilizado. 
                      Durante a visita imaginei tanta coisa que poderia ser feita por lá para ser mais atrativo aos visitantes. Quem sabe os visitantes pudessem ser recepcionados pelos personagens da história? E se a nossa história fosse contada através de um teatro? E se as crianças pudessem interagir com os personagens ilustres?
                 Sei que tudo isso depende de verbas do governo e que a educação neste estado está em último plano, mas como sociedade e educadores não podemos fazer nada?
                    Em fim, uma visita ao museu não seria interessante, nem proveitosa para nossas crianças que podem ter o mundo nas mão através da internet. É uma pena!    



 

                                                        






Quantos de nós já se sentiu assim? E quantos dos nosso alunos?


Oi pessoal,


              Às vezes, estamos tão preocupados em dar conta de conteúdos, avaliações, cadernos de chamadas, burocracia... que deixamos de lado o que realmente importa: planejar atividades interessantes, lúdicas e que façam nosso aluno pensar, questionar e aprender.
                     Até entendo que a  parte burocrática seja importante, mas deve estar em segundo plano. Os conteúdos devem ser utilizados de forma que os alunos saibam mais do que escrever, responder perguntas, decorar datas, desenhar livre e resolver cálculos. Eles devem servir para fazer nosso aluno PENSAR. As avaliações devem ser diárias, observando cada um nas atividades propostas, os cadernos, as participações...Notas e médias? Nem pensar. Não somos números. "Todos são tão diferentes, corações e mentes..." já cantavam os Titãs.
                      Então, resolvi mudar. Mudar não, melhorar.  Afinal não sou de todo ruim!!! Mas, sempre posso me aprimorar.
                       Turminhas de 2017 me aguardem.








quinta-feira, 29 de dezembro de 2016


Oi pessoal,

          Momentos de aprendizagem na minha turma de 5º ano.





A turma adorou aprender frações através dos jogos. O 1º dos jogos eu  elaborei e trouxe para turma, mas em seguida eles quiseram "inventar" novos jogos.

Aí estão algumas dicas:

http://acervo.novaescola.org.br/matematica/pratica-pedagogica/jogo-espaco-forma-428061.shtml

https://www.youtube.com/watch?v=-f36wyG-UDE






          "A matemática é a mais simples, a mais perfeita e a mais antiga de todas as ciências."

Jacques Hadarmard



  Oi pessoal,


                Se tivesse lido esta frase na época em que cursava o 2º grau (lá pelos meados de 80), com certeza diria que no mínimo o autor era  um louco. Como alguém poderia gostar de Matemática? Durante muito tempo eu também odiei esta disciplina. Não acreditava ser boa o suficiente para entende-la. Estudava apenas para conseguir a média e ser aprovada. Não compreendia que a Matemática faz parte da nossa vida cotidiana e sempre fazia àquela pergunta: "Pra" que estudar fração, fórmula de Baskara, etc, etc, etc.
                   A verdade é que a maneira como a Matemática era, e ainda é, trabalhada em muitas escolas, não é de forma alguma atrativa para os estudantes. Tudo conspira para que a disciplina seja odiada! Muito conteúdo, explicações evasivas, perguntas sem respostas convincentes. As crianças e adolescentes querem saber o  porquê dos resultados, como chegamos a eles. E nós, professores, só queremos que eles "aprendam", sem muitas perguntas. Decorem e usem!
                    Mas, é assim que se aprende? Não devemos questionar? Tentar muitas vezes até chegarmos a uma conclusão (resultado)? Minha professora da Didática da Matemática no Magistério, dizia que o mais importante é fazer a criança perguntar, é aguçar a curiosidade dela. É isto que estamos fazendo? Bem, pelo menos o curso de Pedagogia está me fazendo refletir, novamente, sobre a minha prática.




Aprendendo sobre frações através de jogos


Oi pessoal,


             Uma perguntinha bem básica: como vocês aprenderam Matemática na escola?
              Provavelmente do mesmo jeito que eu: decorando conceitos e fórmulas. Muitos de nós aprenderam assim. E aprendemos. Não posso dizer que este método esteja errado. Se estivesse nós não teríamos aprendido. Ou será que não aprendemos? Pense bem. 
              O que é aprender? Como aprendemos? Estas perguntas vivem povoando meus pensamentos. Como o meu aluno aprende? E principalmente, como posso facilitar este aprendizado?
              Voltando então ao nosso tempo de escola...Quando decorávamos as benditas fórmulas ficava fácil realizar os exercícios que as professoras mandavam. Mas, ao contrário de aprender como chegar nas soluções, nós só estávamos memorizando os conteúdos. Por isso que questiono se realmente aprendemos? Vocês me dirão que memorizar é importante e concordo plenamente, mas adianta decorar e não saber onde ou como usar?
                Por isso a importância de trabalhar os conceitos de forma concreta e lúdica. As crianças poderão experimentar, fazer hipóteses, questionar e chegar as conclusões necessárias para depois memorizar o que realmente interessa e o que  será útil no seu dia-a-dia.
                Para entender é necessário conhecer, experimentar e buscar respostas. Nós, como educadores devemos indicar os meios, os caminhos, instigar para que nossos alunos adquiram os conhecimentos necessários para a vida, não apenas para realizar uma prova, seja ela no ensino fundamental ou no vestibular.




Então, por que estudar Matemática?
Oi pessoal,


     Continuando sobre Ciências.
     Depois da 1ª aula de representações do Mundo pelas Ciências Naturais comecei a pensar sobre as aulas que oferecia às crianças e tive vergonha deste último ano. Nossa! Trabalhamos em livros, vídeos... Mas não realizamos uma experiência se quer!
      Então, replanejei minhas últimas aulas e foquei no interesse das crianças. Debatemos sobre o que eles gostariam de aprender, além daquilo que já tínhamos visto e surgiu muita coisa interessante.         
      As crianças pesquisaram, formularam hipóteses e chegaram as próprias conclusões. 
         Foi muito bom!



            O vídeo acima é de uma das experiências sobre tipos de energia.


E a foto também.




Oi pessoal,


            Desde criança adorava trabalhar Ciências. Lembro-me bem de um passeio que fiz na 4ª série (assim era chamado na minha época) até a beira do lago Guaíba com a profª Maria Luíza para que encontrássemos fungos e líquens na vegetação nativa e depois apresentássemos em aula o que aprendemos. Nunca esqueci!
            Durante o Magistério tive a oportunidade de trabalhar com um 3º ano e um dos conteúdos eram as plantas. Imaginem! Conseguimos realizar um trabalho sobre germinação. Observamos da sementinha até a o surgimento de uma nova planta, que foi colocada no canteiro da escola para crescer. As crianças amaram.
             Agora, durante o curso tive a oportunidade de relembrar estes momentos e refletir o quanto a prática é importante para as crianças. São estes momentos que ficam marcados para sempre e que consolidam o conhecimento.



domingo, 18 de dezembro de 2016

Boa noite,

          " O passado é parte do desenvolvimento social, emocional e cognitivo".

          Refletindo sobre esta frase, cheguei a conclusão de que a forma como ensinamos história e geografia nas escolas atuais está muito longe da ideal. Vejo crianças lendo livros didáticos, anotando "as informações mais importantes", geralmente datas e nomes. Decoram tudo, mas não entendem nada. E reconheço a minha grande parcela de culpa nisso. Aprendi assim, ensino assim. Observo que falta interesse das crianças nas aulas de história, talvez porque o que estudam esteja "longe" da vida delas, não fazem sentido.
                Assistindo um vídeo da disciplina de ciências, onde a professora inicia um debate com as crianças pensei: Por que não trabalhar assim também em história? Afinal partiria do conhecimento, das crianças, daquilo que elas já ouvira, ou viram.
                  Trabalhando sobra a imigração no RS com a minha turma de 5º ano, partimos da árvore genealógica de cada um. Conhecemos a origem de cada família. Um dos alunos, inclusive, trouxe a documentação solicitada pela embaixada da Itália para que ele ganhe a dupla cidadania. Os antepassados vieram da Itália.