quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Oi pessoal,

          Ainda estou na luta para deixar meu blog em dia! Então vamos lá. 
             Por curiosidade,  e também por necessidade, passei pelos blogs de algumas colegas. Ufa! O meu não está tão ruim quanto eu pensava, mas tá... tenho que melhorar. Cada dia aprendendo um pouco mais. 
            Aproveito para agradecer a minha colega Martina da turma D. Puxa! Esta menina tem me ajudado muito, troca ideias  e está sempre pronta para auxiliar.
              Na aula de Literatura, alias uma das disciplinas que eu mais gosto, tínhamos que elaborar um plano de aula para uma semana sobre poesia. Eu já havia feito um trabalho com a turminha do 3º ano sobre o livro "Que bicho está no verso?" então, foi só aproveitar o planejamento que já tinha. As crianças adoram trabalhar com poesia, principalmente se tem rimas e fala sobre animais. Este livro tem as duas coisas.
                 Inseri abaixo o planejamento para que vocês possam dar uma olhadinha! Na verdade o trabalho com as sucatas não foi ideia minha e sim da minha paralela, Fátima Vargas, a quem deve ser dado todo o mérito. Mas, trabalhamos juntas e expomos os trabalhos das duas turmas.



Objetivo da aula: desenvolver  a leitura e a habilidade da escrita.

Desenvolvimento das aulas

Leitura do livro: Que bicho está no verso?

Apresentação do projeto  Alunos Escritores

1.     Apresentação dos livro
2.     Leitura individual e para os colegas
3.     Ilustração e reescrita dos poemas
4.     Confecção dos animais com sucata
Durante a semana foram lidos e disponibilizados às crianças os poemas : O menino azul, A bailarina, A casa,
Livros: Cadê meu travesseiro?, Bom dia todas as cores, A operação de tio Onofre

20/06 - Leitura do livro para turma e exploração oral
Que animal mais gostou? Por quê? E verso, qual o mais interessante? E sobre que bicho, você gostaria de escrever?
Vamos conhecer melhor estes animais? Pesquisa sobre hábitos e a vida dos animais.  (utilização da sala de informática)
21/06 – Produção coletiva -  Reescrita dos versos  sobre a borboleta, o morcego e o camelão.
22/06 – Produção individual – Reescrita dos versos escolhidos por cada aluno.
23/06 – Montagem do livro: cada aluno vai montar seu livro com os versos criados por eles e os criados coletivamente. Farão as ilustrações, inclusive da capa.
24/06 -  Criação de animais com o uso de sucata (rolo de papel higiênico, caixa de ovos, garrafa PET, tampinha), tintas...  Animais escolhidos pela turma: aranha, morcego, girafa, joaninha.


Se gostarem das dicas, podem usar. Adoro compartilhar! 


Observei o entusiamo das crianças ao trabalhar. As produções textuais foram surgindo cheias de criatividade. Valeu à pena. 

quinta-feira, 22 de setembro de 2016



Ver e olhar, qual a diferença?


                Na aula presencial do Seminário Integrador, quando a professora Simone B. Charczuk levantou a questão sobre as diferenças entre o "olhar" e o "ver" não tive dúvidas: ver significa só enxergar, olhar é muito mais, é observar. 
                        Durante a aula debatemos bastante sobre as diferenças, vários exemplos foram dados. Questionamos quantas vezes vemos nossos alunos, mas não os observamos o suficiente para entender sua história. Mas, e o professor tem tempo para observar? Na realidade não. Mas, não consigo entender como criar laços com quem eu não observei. No início do ano letivo, em uma das escolas que trabalhava, ouvi que não havia criado laços com a minha turma, o que dificultaria o aprendizado dos alunos. Como criar laços em apenas uma semana? Se quer consegui memorizar o nome das crianças! 
                          Acredito que para criar laços é necessário olhar e não ver. Preciso conhecer meu aluno. Entender suas expectativas, suas necessidades, suas dificuldades e habilidades. Para isso é  preciso tempo. E é o professor quem deve criá-lo. Se esperarmos pelos gestores, ou governantes, que se preocupam com conteúdos e índices, nunca faremos a diferença, seremos apenas mais um professor.
                           Olhar é observar, é ter empatia, é ser capaz de refletir sobre o que se vê. Ver é importante, mas se for o inicio do olhar. Quando olho, também me exponho porque junto ao meu olhar, segue a minha reflexão, o meu pensamento.





Boas dicas de leitura:



Oi pessoal,


          Estou atrasada nas minhas postagens. Isto me incomoda demais. Não consigo me dedicar a outra atividade em quanto não estiver com tudo em dia. Mas, por outro lado, escrever só por escrever me parece sem sentido.
                  Bem, dia destes estava procurando material para trabalhar com a minha turma sobre folclore brasileiro e acabei encontrando alguns vídeos que mostram crianças ensinando várias brincadeiras clássicas, que fazem parte da cultura de cada região do Brasil. Nestes vídeos também há a opinião de alguns professores. Acabei ligando o que assisti com a interdisciplina de Ludicidade. Tem tudo haver.  Vale a pena ver! Vou colocar como dica, ok?
                Além disso, estive me apropriando de algumas ideias dos textos que ainda não tinha lido. E cada vez mais tenho a convicção que precisamos mudar a percepção que as escolas têm sobre brincar. 
          Se sabemos, e concordamos, que brincar é importante e coisa séria por que não propiciamos isto na escola? Bem, pelo menos nas que dei aula isto não acontecia. Até acredito que nas escolas infantis isto ocorra com mais frequência,  mas quando as crianças chegam ao 4º ou 5º anos recebem uma enxurrada de conteúdos e todo o resto, tão importante, deixa de existir.
                   No texto "Agitação que faz bem" da professora de Psicologia do Desenvolvimento, Anna Oliveiro Ferraris fica claro a importância de brincar em todas as fases da criança. Ela nos diz que brincar favorece a exploração espacial, ajuda na formação da identidade, cria laços afetivos e sociais, além de desenvolver a criatividade e o gosto pela aprendizagem. Não seriam estes motivos suficientes para tornar, efetivamente, a escola em um lugar de brincadeira?


Segue abaixo a dica do vídeo (Brincadeiras regionais - Nova Escola) sobre as brincadeiras que citei. 








Como seria bom se, nas escolas, todo dia fosse assim!


terça-feira, 13 de setembro de 2016


Por que contamos histórias?

        As pessoas contam histórias desde sempre. Os homens primitivos contavam histórias através de desenhos  em suas cavernas. Os povos antigos contavam histórias sobre seu cotidiano,  sobre seus costumes, seus rituais, pois essa era a forma passar adiante, de geração para geração, seus conhecimentos. 
                Ainda hoje as pessoas contam histórias. Algumas para alegrar, outras para assustar, para fazer dormir e para fazer sonhar. Mas, se analisarmos bem, veremos que contar histórias ainda preserva a necessidade do homem em criar e recriar os momentos da sua própria vida, ora fazendo uma análise critica de determinada situação, questionando valores e atitudes, ora apenas entretendo. 
                   Concordo com Ana Maria Machado que no texto "Encantos para sempre" defende a ideia de que contamos histórias para entendermos a nossa própria história e qual o nosso objetivo no mundo.  



Refletindo...

Estou tentando retomar as atividades. Tenho colocado as leituras em dia. Mas, devo confessar que está bem difícil. Antes, acreditava ser por falta de tempo. Agora vejo que os acontecimentos deste ano me abateram mais do que eu pensava.
       Bem, vamos lá então...
       No último semestre discutimos muito sobre a importância do brincar e quanto os jogos podem auxiliar e servir como ferramenta de aprendizagem. Podemos citar os jogos de exercícios, onde as crianças formam hábitos através das atividades senso-motoras. Ou os jogos  simbólicos que servem para as crianças representarem a sua realidade e depois são a base para aprendizagens futuras.  E por fim, surgem os jogos  de coletividade. Estes auxiliam na formação  da personalidade das crianças, fazem com que elas sintam a necessidade de superar limites, os seus e os dos colegas. Porém, também aprendem a se colocar no lugar do outro. Aprendem que competir é importante, mas que fazer parte de um grupo, ser aceito por suas potencialidades e seus limites é mais importante ainda.
                  A esperança de que a escola se torne um local onde brincar também seja aprender e que um jogo tenha o mesmo valor de uma boa leitura, me faz querer trabalhar e me tornar uma educadora melhor.