domingo, 25 de março de 2018

Didática


Oi gente,

        Não deixo de fazer conexões com meu aprendizado no curso de Magistério do Colégio Bom Conselho no qual fui aluna lá pelos meados 2003. Nem faz tanto tempo assim. Bom, a verdade é que muito do que estamos discutindo hoje na faculdade, minha turma de Magistério já discutinha naquele ano. Por isso vejo que a Educação não mudou muito, não melhorou como acreditava que aconteceria. Ainda estamos conceituando Didática, aprendendo como deve ser feito um bom planejamento e como deve ser uma aula interessante e construtiva.É claro que a cada releitura de um bom texto, aprendemos algo novo, ou pelo menos nos faz pensar sobre nossas práticas. 
           A proposta da última aula era criar uma escola em outro planeta. Na verdade eu e meu grupo colocamos no papel a escola que gostaríamos de ter aqui, na Terra. Esta escola já existe, pelo menos no papel. A escola que desejamos é aberta, democrática, de turno integral, com ótimas dependências, educadores e demais funcionários respeitados e valorizados. É formadora de cidadãos que conhecem e praticam seus direitos e deveres. É um local onde a criança sinta-se amparada, incluída, acarinhada, cheia de expectativas, feliz. Será que é possível tirá-la do papel e colocá-la na prática? Acredito que se TODOS fizessem a sua parte daria. Mas continuo vendo professores desanimados, outros descomprometidos, família delegando responsabilidades para os professores, direções empurrando os problemas para frente e principalmente, governantes interessados em deixar tudo como está. É uma vergonha? Me pergunto: até quando vamos compactuar com tudo isso?




     Acima um esquema da escola que imaginamos.

sexta-feira, 23 de março de 2018

Tecnologia e Educação


Oi pessoal,


         Na interdisciplina de Educação e Tecnologias da Informação e da Comunicação foi necessário voltar no tempo e lembrarmos de objetos tecnológicos que fizeram parte da nossa rotina ao longo de nossas vidas. simplesmente não conseguia pensar em nada! Só me vinha a imagem de PC, tablet, celular... Como se a tecnologia tivesse passado a existir somente depois do advento dos computadores e da internet. Então,  percebi o quanto deve ser difícil para as crianças imaginarem a vida sem ela.
          Considerando todas as transformações tecnológicas e sociais que ocorreram na nossa 
sociedade, observamos que nas últimas décadas a tecnologia sofreu um enorme avanço, mas que sempre esteve presente em nossas vidas. Se antes precisávamos de envelope, selo e uma pessoa exclusivamente para entregar nossas correspondências, hoje "clicamos" um botão e lá se foi nossa mensagem. Nossos professores usavam mimeógrafos para reproduzirem folhinhas de exercícios, ao invés de passá-los no quadro negro em quanto espirravam por causa do pó de giz, e  depois, passaram a xerocar os textos. Hoje, os verbos são outros: curtir, compartilhar, twittar, visualizar... E os sujeitos também receberam novos substantivos para identificá-los: blogueiros, youtuber's, internautas, usuários...
              Sou obrigada a admitir, mesmo depois de tanta resistência: o mundo virtual faz parte de nossas vidas. A cultura digital veio para ficar e para transformar nossas casas, nossas escolas e nossa visão de mundo.
                   Mesmo assim tenho uma dúvida "cutucando" minha CPU. Esta sociedade tão avançada, está preparada para atender e incluir tantos "usuários"? Ou a tecnologia servirá como mais uma ferramenta de exclusão?



quarta-feira, 21 de março de 2018

Novo semestre, novas aprendizagens



Oi pessoal,

      Começamos o Eixo VII com a aula presencial do Seminário Integrador e a nossa tarefa era analisar o curta de Escolas Democráticas. Eu já tinha visto. Mas, valeu à pena revisitar alguns textos do professor Fernando Becker. Minha reflexão foi embasada nos modelos pedagógicos e epistemológicos que ele cita: Pedagogia diretiva, Não-diretiva e Relacional. O vídeo ilustra bem o que o professor conceitua. O mais incrível é que ainda encontramos escolas onde o professor simplesmente "despeja" conteúdo na cabeça do aluno. Eu fui "ensinada" assim, como a maioria das pessoas da minha geração. Na minha época escolar o professor era o detentor de todo conhecimento, e nós estávamos na escola para absorver os conteúdos, quase que por osmose.
       Isso poderia ser aceitável no tempo em que não se conhecia outra forma de ensinar, que não se tinha tanta informação sobre como é construído o conhecimento, como funciona o pensamento infantil e o máximo da tecnologia existente era o mimeógrafo e o telefone residencial. Mas, hoje em dia, isso chega a ser um insulto à inteligência e um assassinato à criatividade das crianças. E vou além: é um tiro no próprio pé. Os alunos não querem mais o tipo autoritário e sabe-tudo. Até porque todas as respostas podem ser encontradas pela internet. Eles esperam alguém que compartilhe com eles ideias, que os instiguem e provoquem a encontrar as respostas. E como disse uma colega: tudo isso com muito afeto. Complemento reafirmando a necessidade de trabalhar com respeito, criatividade e planejamento.