quarta-feira, 17 de janeiro de 2018


Oi pessoal, 

        Na pesquisa que fiz sobre Preconceito Social pude entender melhor porque os maiores índices de reprovação e repetência são entre as crianças de comunidades carentes:
           "Crianças desnutridas apresentam limitações de aprendizagem, não respondendo adequadamente aos estímulos, reduzindo o interesse diante do ato de brincar e explorar o novo." Ressalta uma das pesquisadoras do CEDEC. Além disso, em Moysés e Lima, 1982 encontramos outros fatores para o baixo índice de alfabetização, como " más condições de vida e subsistência de grande parte da população escolar brasileira, bem como as péssimas condições econômicas, a falta de moradias adequadas e saneamento básico." O impressionante de tudo isso é que essas condições desumanas são resultados de políticas muito antigas. Se voltarmos na época do Brasil Colonial, ou no tempo do Brasil Independente, veremos que a pobreza vem acompanhada dos mesmos problemas atuais.
              Já disse antes, até quando o Brasil será o país do futuro?


  







        


PRECONCEITO


        No texto que nos foi disponibilizado:  Relatório Anual das Desigualdades Raciais no Brasil; 2009-2010, organizado por Marcelo Paixão, Irene Rossetto, Fabiana Montovanele e Luiz M. Carvano, Tem o seguinte questionamento:

      Como definir preconceito, discriminação racial e racismo?E a resposta, em parte diz que: 
       "O preconceito social, étnico e racial denota uma predisposição psicológica de um indivíduo contra o outro que não lhe é igual ..." 

          Mas aí eu pergunto: neste Brasil de diversidades como ser igual ao outro? Somos diferentes na cor, no modo de falar, nas tradições, nas crenças... Não tem como sermos iguais. O que falta é RESPEITO. Respeito pelo meu corpo, pela minha cor, pelo meu cabelo, pela minha religião. Uma colega do trabalho diz que sente sim, os olhares diferentes em determinados lugares por causa da sua cor. Quando era criança não entendia determinadas expressões usadas para se referirem a ela ou aos irmãos. Tomou consciência do preconceito racial só depois de adulta.   




       



DESENVOLVIMENTO COGNITIVO 

      
          Na interdisciplina de Desenvolvimento e Aprendizagem com enfoque na Psicologia II gravamos um vídeo aplicando o método de Piaget para conhecer os estádios de desenvolvimento das crianças. Achei bem interessante a nova abordagem, pois já tinha estudado sobre o método quando fiz Magistério, no Colégio Bom Conselho. Agora apliquei com  Miguel, menino de 6 anos, que está no Jardim B, em uma escola particular.
            Abaixo segue o link para que possam ver as atividades que realizei.


Espero que gostem. Comentam o que acharem legal e seria bom, também, saber quais foram os pontos negativos.

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Desigualdade social


Oi pessoal, 


      O trabalho do Seminário Integrador deste semestre era escolher um assunto que falasse de algum tipo de preconceito que tivéssemos  presenciado, ou vivido. Escolhi entender melhor o preconceito sofrido por uma antiga aluna por parte de professores. Já falei sobre esta menina aqui no blog, então não vou me repetir. 
        Na verdade quero falar sobre os resultados de pesquisas feitas no Brasil e no exterior: o cérebro de estudantes carentes possui menor quantidade de massa encefálica. E sabem por quê? Por causa da desnutrição. Tanto da mãe durante a gestação quanto a sua própria ao longo de seu crescimento. Estas crianças também não são estimuladas a aprender. Espera-se delas o mínimo possível. É inacreditável que ainda hoje existam famílias que não possuam saneamento básico, alimentação adequada e educação. Mas é o que ocorre nas periferias de todas as cidades brasileiras. Desnutrição, doenças, preconceito, discriminação e falta de oportunidades. E o que a escola tem haver com isso?
         Bem, é com educação que podemos melhorar alguma coisa neste país. Só uma educação transformadora pode dar novas oportunidades a quem já esta cansado de só ouvir promessas e ser enganado.




Até quando o Brasil vai ser "o país do futuro?"

segunda-feira, 1 de janeiro de 2018






Procura-se emprego...encontra-se preconceito

       Este foi o vídeo que criamos a partir  da proposta da disciplina Questões Étnico-Raciais na Educação. Fala-se tanto em racismo, mas é uma fala superficial. Precisamos de ações, atitudes concretas contra o preconceito. E como fazer isto? Precisamos falar abertamente, sem ter medo de perguntar quais são as nossas atitudes que geram a discriminação. O que fazemos no dia a dia que magoa, discrimina e prejudica alguém diferente de mim? Seria o meu jeito de olhar? A minha fala?
        Nos fazemos de inocentes ao pensar que porque não fomos escravagistas, também não somos preconceituosos. Só porque não arrancamos acorrentadas famílias inteiras de seu país e não as obrigamos a trabalhar até a exaustão, não nos isenta da culpa do racismo.
              Espero que este vídeo sirva para uma reflexão, que seja uma forma de questionarmos nossas atitudes.