terça-feira, 26 de julho de 2016





            Refletindo...

                   
SONHAR






         Acredito que os livros servem para isso: fazer sonhar.
       A partir das leituras convenci-me ainda mais de que o papel do professor é oportunizar novas aprendizagens. E nada melhor do que apresentar todos os gêneros literários àqueles que tem mais interesse em aprender.
        Desde o meu inicio no magistério trabalho com poesia, contos de fadas, parlendas, trava línguas, fábulas, crônicas, lendas...  Todos servem para incentivar a leitura, desenvolver a escrita e oralidade dos pequenos. Mas, o mais importante, acredito eu, seja desenvolver  a habilidade de sonhar. Sonhar com universos diferentes dos seus. Sonhar que é possível criar, imaginar, escrever sobre as suas próprias aventuras, seus medos, seus desejos. 
        Através das histórias vividas por super-heróis, fadas, princesas, bruxas, vilões, monstros, as crianças conseguem elaborar seus próprios sentimentos, encaram melhor suas dificuldades e resolvem questões que fazem parte do seu dia a dia. 
          O ideal seria que todas as crianças tivessem acesso a este mundo encantado desde a primeira infância, mas a realidade é que muitas delas só conhecerão os livros depois que entrarem na escola. E continuarão alheios ao universo literário, porque não basta ter um livro nas mãos, é necessário compreender o que ele representa e o que pode lhe proporcionar.







"Literatura na Educação Infantil: para começar, muitos livros"

"Garantir o contato com as obras e apresentar diversos gêneros às crianças pequenas é a principal função dos professores de creche e pré-escola para desenvolver os comportamentos leitores e o gosto pela literatura desde cedo"

Elisa Meirelles (novaescola@fvc.org.br). Com reportagem de toda a equipe de NOVA ESCOLA e
NOVA ESCOLA GESTÃO ESCOLAR




     Algumas dicas de bons livros ( na minha modesta opinião!) para todas as idades:
  • Adivinha quanto eu te amo
  • Cadê meu travesseiro?
  • O caso da borboleta Atiria
  • A ilha perdida
  • O Pequeno Príncipe
  • O menino do dedo verde
  • Pollyana
  • O coelhinho que não era de Páscoa
  • Menina bonita do laço de fita
  • A velhinha que dava nome as coisas
  • A operação do tio Onofre 













Refletindo...


                      "Enfim, estamos construindo a nossa política da verdade: as escolas bilíngues de surdos não são segregadas, não são segregadoras e nem segregacionistas como tem alardeado tanto o Ministério da Educação. Pelo contrário, são espaços de construção do conhecimento para o cumprimento do papel social de tornar os alunos cidadãos verdadeiros, conhecedores e cumpridores dos seus deveres e defensores dos seus direitos, o que, em síntese, leva à verdadeira inclusão."


Ana Regina Campello 
Patrícia Luiza Ferreira Rezende



                ... A disciplina de Libras me fez refletir. Refletir sobre minha ignorância. Exatamente assim que me sinto: uma ignorante sobre o assunto. Antes, pensava que ser surdo era ser portador de uma deficiência. Mas,  o que é ser portador  de uma deficiência? É ser diferente? É adaptar-se às dificuldades? É superar seus próprios limites? 
                 Realmente não sei. Percebi que só posso falar sobre as minhas necessidades, sobre as dificuldades que me afligem, "somente nós sabemos o que é melhor para nós".                        Surpreendeu-me a luta pelo reconhecimento da língua de sinais. Para mim, a aprendizagem era igual para surdos ou ouvintes. Mas como? Somos alfabetizados através da apresentação dos fonemas e grafemas. Então, como poderia se dar da mesma forma? 
                       Sonho com o dia que não precisaremos lutar por direitos iguais, que seremos realmente reconhecidos como seres humanos. Diferente em suas particularidades, mas iguais nos direitos.   





   
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