quarta-feira, 31 de outubro de 2018



Oi turma,

      Estou com dificuldade em analisar as minhas primeiras postagens.  A atividade deste semestre é refletir sobre as nossas reflexões dos 4 primeiros semestres. Pois então, elas foram muito fraquinhas!! Estava sempre atrasada nas atividades, correndo "atrás da máquina" como se diz.  Não tem como negar, as últimas estão bem melhores. No início apenas citava os textos que deveríamos ler. Somente mais tarde comecei a escrever sobre eles, argumentando e exemplificando situações.
      Bom, acho que este foi o caminho das minhas aprendizagens. Foi lento e longo. E difícil.





Como uma planta, meu crescimento profissional foi se desenvolvendo aos poucos. Conforme eu interagia, criava, refletia e planejava minhas aulas, meu conhecimento ganhava força, direção e frutificava.

quarta-feira, 17 de outubro de 2018




E aí turma,

       

      Preferiria que as postagens de setembro de 2015 fossem mais agradáveis. Mas, a maioria foi uma sucessão de desabafos sobre parcelamentos, falta de incentivo e desvalorização da profissão. Uma das minhas falas, ao colocar uma imagem, foi que mesmo assim eu continuo na profissão. De lá pra cá não mudou muita coisa, os salários continuam parcelados e as escolas mais abandonadas. Não estou na mesma escola daquela época e apesar de a atual escola ser espaçosa, bem equipada e localizada em um bom bairro da capital, falta dinheiro para merenda, as salas precisam de manutenção, inclusive uma está interditada porque os morcegos tomaram conta. O cheiro é insuportável, principalmente quando faz calor. Mas, a direção não tem o que fazer, a não ser pedir auxílio a SEDUC, que nada faz. Só sabem responder que não há verba. Verba há, o que não há é vergonha na cara desses governantes. Entra e sai governo e é a mesma coisa. Vamos ver como vai ser o próximo.




           E é por isso que não desisto, porque podemos fazer a diferença.

sexta-feira, 12 de outubro de 2018





Oi pessoal,


         Aprendi muito durante todo este tempo, mas com certeza um das mais significativas foi utilizar a tecnologia a favor das aulas. Retornando a uma das minhas postagens de setembro de 2015, pude relembrar da dificuldade que tive em criar o vídeo da minha apresentação pessoal. Depois inserir no blog foi um custo. Claro que ainda tenho muita coisa para descobrir, por exemplo, trabalhar com o Evernote, mas hoje já estou mais segura para experimentar. Criei com a turma do 5º ano um blog onde eles estão digitando os próprios textos. Agora as aulas são planejadas de forma que as crianças possam utilizar a sala de informática e a digital. Eles estão criando vídeos sobre os trabalhos que fazem em aula e algumas apresentações.
          Outro ponto importante é que me dediquei mais a leitura dos textos recomendados e, por isso, minhas reflexões foram ficando cada vez mais embasadas e refletindo na minha prática. Um dia desses, fui questionada por uma mãe sobre a "minha" metodologia. Em outros tempos teria ficado apreensiva em responder, mas ao contrário disto, disse-lhe que acreditava no meu trabalho e que estaria à disposição da família caso quisesse maiores  esclarecimentos sobre a minha prática pedagógica. O questionamento acabou aí. Então, lembrei do que uma colega disse em outra oportunidade: "- Por que ninguém entra no consultório de um médico, ou no escritório de advogado ou engenheiro,  e lhe diz , quem sabe o senhor faz de outro jeito?"  É, quem ousa discutir com alguém que cursou uma faculdade, afinal ele estudou para isto? A questão é quanto de valor nós nos damos, o quanto eu acredito no meu trabalho!

segunda-feira, 1 de outubro de 2018



Oi pessoal,


      Agora percebo o quanto evoluí na escrita das minhas reflexões. As primeiras, em agosto de 2015, apesar de falar das experiências que tive naquele semestre, foram apenas registros muito superficiais. Passei aqueles semestres tentando me desculpar por não conseguir realizar todas as tarefas em dia. Meu grande vilão sempre foi o tempo. De certa forma não havia compreendido que precisava rever minhas prioridades.
        Porém, uma coisa não mudou: continuo me questionando sobre a professora que sou. Como naquele tempo, hoje, acho que até mais do que "ontem", questiono as minhas posições, a minha prática e o meu desempenho. Sei que melhorei, porque aprendi muito como ser humano e profissional, mas a tentativa de ser melhor está sempre presente. Acredito que isto faça parte da profissão. É próprio do professor querer melhorar. 
         Será? O questionamento vai sempre existir.