Refletindo sobre os textos e vídeos que nos foram ofertados, pude entender melhor alguns conceitos e consolidar algumas aprendizagens.
Quanto a epistemologia genética é uma teoria interacionista que prioriza a maturação e a experiência do individuo. Piaget enfatizou a importância de
trabalhos em grupos que obrigam o sujeito a refletir sobre o seu ponto de vista e de seus pares. O verdadeiro desafio do professor, que segue a teoria da epistemologia genética, é incentivar questionamentos que façam os alunos refletirem sobre o que estão aprendendo. Também é necessário que o professor conheça as fases do desenvolvimento da criança e compreenda que a idade não é fator determinante no processo de aprendizagem, é apenas um referencial. Na verdade o importante é entendermos como o
sujeito lida com a realidade externa ou interna, se possui as estruturas
necessárias para organizar, interpretar e dar coerência as suas ações.
Piaget defende a existência de uma embriologia mental, que possui
fases (etapas) sequenciais, uma dependente da outra e acredita que o
desenvolvimento se dá pela superação das fases anteriores. Porém, argumenta que
certos estágios podem não ser alcançados, porque o desenvolvimento também
depende das interações com o meio. A razão, a cognição é construída através da troca
do sujeito com o meio.
Gostei muito do vídeo: Escola: mais laboratório menos auditório do professor Fernando Becker. Ele a importância de uma formação adequada para os professores, que precisam
compreender os processos de conhecimento e aprendizagem dos alunos, para que
possam inovar, “ tirando os alunos da inércia, do tédio... e vai além quando defende a ideia de que a escola deve transformar-se em laboratório para que os
sujeitos possam formular hipóteses, indagar, intervir, experimentar, descobrir,
construir o conhecimento. A escola deve trabalhar com uma pedagogia ativa. E não da maneira que ainda é hoje: um auditório,
onde se transmite conhecimento.